
O Acordo de Munique foi assinado em 29 de Setembro de 1938, na cidade de Munique, Alemanha, entre os líderes das maiores potências da Europa à época. O tratado foi a conclusão de uma conferência organizada por Adolf Hitler, o líder do governo nacional -socialista da Alemanha.
O objectivo da conferência era a discussão do futuro da Checoslováquia e terminou com a capitulação das nações democráticas perante a Alemanha . Este episódio ilustra melhor do que outros o significado da "política de apaziguamento"...
A Checoslováquia não foi convidada para a conferência.
( A conferência é vulgarmente conhecida na República Checa como a "Sentença de Munique"). A frase "traição de Munique" também é usada frequentemente, uma vez que as alianças militares em vigor entre a Checoslováquia, Reino Unido e França foram ignoradas.
Foi alcançado um acordo e a 29 de Setembro de 1938, Adolf Hitler, Neville Chamberlain, Edouard Daladier e Benito Mussolini assinaram o Acordo de Munique. O ajuste dava à Alemanha os Sudetas (Sudetenland), começando em 10 de Outubro, e o controlo efectivo do resto da Checoslováquia, desde que Hitler prometesse que esta seria a última reivindicação territorial da Alemanha.
Chamberlain foi recebido como um herói à sua chegada ao Reino Unido. No aeroporto de Heston, ele fez o famoso discurso, agora inglório, "peace in our time" (paz para o nosso tempo) e acenou com a folha de papel branca para uma multidão em delírio.
A ocupação alemã dos 4 distritos seria feita faseadamente entre 1 de Outubro e 7 de Outubro. Outros territórios de predominância de população germânica seriam especificados por uma comissão internacional composta por delegados de França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Checoslováquia. A comissão internacional conduziria também eleições nos territórios em disputa.
A 10 de Março de 1939, Hitler, desrespeitando o tratado, ordena a invasão do resto da Checoslováquia e as tropas alemãs ocupam Praga.