31.8.08

Este pais ... está a saque! III

O silencio sobre questões graves é uma forma de demagogia. Há que apresentar medidas que aumentem a segurança, de forma efectiva, e não camufladas, nem incutir que com a restrição das liberdades é que se poderá ter descanso.
Nunca a restrição de liberdade foi sinonimo de mais segurança!
Relembro os mais esquecidos de que, durante quase meio século do século XX português, funcionaram tribunais especialmente criados para julgar o que a Ditadura Militar e o Estado Novo consideraram como “crimes políticos e sociais” ou “crimes contra a segurança do Estado”. Os tribunais especiais foram uma peça importante do sistema de repressão punitiva, progressivamente centrado na polícia política, que a Ditadura foi montando até 1933 e que a emergência do Estado Novo, a partir dessa data, institucionalizou duradouramente.

Foram de dois tipos os tribunais especiais criados pela Ditadura Militar e o Estado Novo entre 1926 e 1974. Entre o golpe militar de 1926 e o fim da II Guerra Mundial, funcionaram, com um estatuto jurídico só estabilizado a partir de 1933, os Tribunais Militares Especiais. Era uma justiça militar que expeditivamente executava as prioridades persecutórias definidas pela PVDE. Com a derrota do nazi-fascismo no conflito mundial, a judicialização formal da justiça política fez parte do pacote adaptativo do regime aos “ventos da vitória” das democracias. Em 1945 surgiram, assim, os Tribunais Plenários, tribunais judiciais da confiança política do regime, que nunca deixaram de funcionar como verdadeiro apêndice judicial da PIDE, sigla do novo nome com que foi crismada a polícia política no âmbito, também, das alterações essencialmente cosméticas do pós-guerra.

26.8.08

Este pais...está a saque! II

Não sei se sou eu que tenho limitações de visão, mas algo vai mal. O aumento exponencial do crime violento
( e não adianta virem com estatísticas, pois estas valem o que valem, e nenhum politico admite que a situação descamba.)
é o colher das tempestades semeadas antes.
As revisões do CPP, o libertar para fazer boa figura, o desacreditar, desautorizar e achincalhar das forças policiais bem como o desinvestir na segurança, não é obra dos meliantes mas sim dos políticos e governantes.
A certeza da impunidade leva a tentação de transgredir. Faço assim trocadilho, com o lema dessa instituição que mui respeito:
Qual a lei, tal a grei!

25.8.08

Este pais está.... a saque!

Arranje-se quem quiser e como puder... pois o estado vai continuar a ser um mero cobrador de impostos. Saúde, segurança, apoio social e educação... arranjem-se!

" Todos nós temos que aprender a viver com um sentimento relativo de insegurança. Tal como temos medo de ter doenças, tal como temos medo que algo nos aconteça, naturalmente, a perspectiva de se ser vítima de um crime não pode ser desvalorizada..."

Não se pense que vai haver sempre um cesto com serradura á espera da cabeça...por vezes o cesto vai de férias e as cabeças rolam para o chão...e o povo vai cá estar para lhes dar pontapés!

24.8.08

Escuteiros...a que gente entregamos os nossos filhos? II

Regressado de Espanha, faço eco da dor deste pai, para que uma vez mais as nossas autoridades não deixem cair em esquecimento estes casos de actividades mal planeadas por grupos de escuteiros, que conduzem a acidentes graves e a mortes.

Imputados por homicidio los monitores de un 'scout' muerto por un sobreesfuerzo

El menor, madrileño, falleció por "un golpe de calor" tras una marcha de ocho kilómetros en Portugal

La Fiscalía de Sesimbra, Portugal, ha acusado de homicidio por imprudencia temeraria a los monitores y al director de la Asociación Grupo Scout Luján 102 del barrio del Pilar, Madrid, por llevar al joven Diego Amador, de 13 años, a realizar una marcha de ocho kilómetros "sin agua suficiente y con temperaturas extremas" que falleció por "un golpe de calor y sobreesfuerzo". El niño, además, estaba tomando paracetamol de un gramo por recomendación del hospital de Setúbal, al que había acudido el día anterior porque tenía fiebre y dolor en un pie que se había golpeado antes.

La denuncia considera incomprensible que, dadas las condiciones de salud del menor y el clima, los monitores sometieran a Diego a la larga marcha que provocó su muerte. Aunque estaban alertados por una ola de calor que alcanzó los 38 grados y de que el propio director del grupo se llevó a una niña a las 11 de la mañana por el cansancio, prosiguieron con una marcha en la que no tenían agua para beber. "El camino no lo conocían bien", ha explicado el padre del menor, Enrique Amador Esteban, "se perdieron y dieron varias vueltas y al final mi hijo se marea, se cae al suelo y se pone a delirar".

El padre del menor ha explicado también que el caso de Diego no ha sido un caso aislado, puesto que el resto de niños que formaban el grupo tuvieron que ser socorridos por la policía marítima de Portugal y los bomberos. "Hubo niños que no podían caminar", ha comentado. "La negligencia es sobre todo llevar a un niño que está tomando paracetamol de un gramo".

Sin embargo, la Federación de Asociaciones de Scouts de España (ASDE), al que pertenece el Grupo Scout Luján 102, tras solidarizarse con el dolor de la familia, ha negado esta información en un comunicado explicando que el resto de los niños y niñas que formaban parte de la excursión no tuvieron que ser atendidos por los servicios médicos, tal y como declara la familia, y explica que "fueron evacuados por lanchas por el Servicio Marítimo Portugués para agilizar su llegada al campamento" tras haber sido evacuado su compañero en helicóptero.

ASDE ha manifestado, asimismo, que la caminata en la que participó Diego Amador no puede ser calificada de "esfuerzo sobrehumano" ni de incumplir "reglas de prudencia". Según ASDE, la marcha programada el 4 de agosto de 2005 tenía una distancia de 7 kilómetros, a desarrollar entre las 08:00 y las 13:00 horas, a un ritmo de un kilómetro y medio por hora, disponiendo de vehículos de apoyo para el suministro de agua y alimentos. Ha añadido, además, que la autopsia realizada en Portugal y los exámenes complementarios determinan que la causa de la muerte resulta "indeterminada / desconocida2, por lo que no se puede afirmar que el fallecimiento se deba a la marcha.

http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Imputados/homicidio/monitores/scout/muerto/sobreesfuerzo/elpepusoc/20080325elpepusoc_5/Tes

O Ministério Público (MP) do Tribunal de Sesimbra deduziu acusação contra cinco escuteiros espanhóis, membros da uma associação de escuteiros de Madrid, - a Asociación Grupo Scout Luján 102 - imputando-lhes um crime de homicídio por negligência grosseira pela morte de uma criança de 13 anos, obrigada a caminhar debaixo do sol e quase sem água, em Agosto, em plena serra da Arrábida.
Diego Amador morreu no dia 4 de Agosto de 2005, durante uma caminhada de cerca de oito quilómetros entre a praia da Foz e a praia da Ribeira do Cavalo, em Sesimbra - percurso integrado num raid de três dias, com cerca de 50 quilómetros no total, sendo a rota Albufeira, Cabo Espichel, Sesimbra e daí para o acampamento de Vila Nogueira de Azeitão, onde aquele grupo de escuteiros de Madrid estava instalado.
Segundo o MP, a morte resultou do "desenvolvimento de um quadro de exaustão física associada à exposição ao calor", e não por morte súbita, como se chegou a pensar, tendo os responsáveis "agido com desrespeito pelas mais elementares regras de prudência". As crianças foram obrigadas a caminhar debaixo do sol e quase sem água. Algumas, praticamente desidratadas, foram socorridas por populares, refere o MP.
Esta acusação judicial surge, agora, graças ao empenho do pai do Diego, Enrique Amador, que nunca se conformou com o arquivamento do processo, em 2006. O magistrado do MP, com base apenas no relatório da autópsia, tinha concluído, à época, que se tratou de morte súbita, considerando não haver matéria criminal para imputar a alguém.
Inconformado, Enrique Amador, um engenheiro informático de Madrid, procurou a sociedade de advogados PLMJ, tendo os advogados João Medeiros e Ana Grosso Alves solicitado ao MP a reavaliação da decisão. O processo foi reaberto. A magistrada que tomou conta do caso, através de cartas rogatórias para Madrid, começou então a interrogar os jovens, assim como os cinco responsáveis que os acompanharam.
Afinal, não é claro que Diego tenha morrido de morte súbita, concluiu agora o MP de Sesimbra. Dois dias antes daquela caminhada, a criança magoara-se num pé, chegando mesmo a ser assistida no hospital de Setúbal, e estava medicada com paracetamol. Naquele dia 4 de Agosto, o grupo de 24 miúdos, começou uma caminhada às oito da manhã desde a praia da Foz até à Ribeira do Cavalo, em Sesimbra.
Pelas 11 horas, alguns dos jovens começaram a sentir-se mal. Eram poucas as sombras, assim como a água. Diego integrava um grupo que ficara um pouco para trás e, por volta das 13.00, começou a sentir dores de cabeça, dando sinais de desfalecimento. Só pelas 15.00 é que foram chamados os bombeiros, que chegaram meia hora mais tarde. Como o local era de difícil acesso, foi necessário o helicóptero do INEM, que chegou pelas 17.00. Diego morreu a caminho do hospital.
Segundo o MP, os acusados, que eram os responsáveis pelo acampamento, com as suas condutas omissivas criaram um risco que determinou a morte da criança.

Não há acidentes frutos do "Isto acontece"!
Os pais tem que ser exigentes!

13.8.08

AutoPista...


É com prazer que rodo na Autopista... e com desprazer que recordo as autoestradas de Portugal.
Como é que eles conseguem ser assim? Para alem de ser gratuito e bem sinalizado, renovam o pavimento á noite e está tudo impecável ao amanhecer.
Em contra partida, em Portugal, a Brisa tem coisas de pasmar, tal como o piso da A2 entre os km 100 e 85, mais parece que se está a andar de barco. Da A1 e da A8 nem falar... lixo, caixotes, cães e mau piso... O mais maravilhoso está nas reclamações... http://www.brisa.pt/Brisa/vPT/Apoio+a+Clientes/Questionario+de+Satisfacao/
Façam lá o favor de tentar ( eu disse tentar!) dar pontuações desmeritórias a empresa que verão que o questionário não as aceita!
Excelente forma de tentar vender boa imagem ( assim não há quem a macule!)

12.8.08

Malága II


Fenícios, Gregos, Cartaginenses... Romanos, Vândalos... Árabes e Castelhanos.
A caducidade dos impérios é aqui bem patente, e se não é demência minha julgo ouvir ecos de novas mudanças nos limites da Europa.
Os libertadores de outrora, que trouxeram Cola-Cola e jeans parecem muito indignados por perderem o exclusivo das libertações...ou será que estão a perder oportunidade de instalar nova feitoria?
O efeito centrifugo começado em Maio com o aceitar da declaração de independência do Kosovo, leva agora a ver que os argumentos antes usados tem 2 gumes...

11.8.08

Malága


Málaga, Flavia Malacita... Calor...Desta vez é de dia!
Da ultima vez que por cá estive, foi na Semana Santa,
a ver El traslado del Cristo de Mena... em 1979!

Desta vez não há legionários, e vou ficar pelas pedras...

10.8.08

Granada



Granada, tierra soñada por mi,
mi cantar se vuelve gitano cuando es para ti,
mi cantar hecho de fantasía,
mi cantar flor de melancolía
que yo te vengo a dar.

Granada, tierra ensangrentada
en tardes de toros.
Mujer que conserva el embrujo
de los ojos moros.
Te sueño rebelde y gitana
cubierta de flores,
y beso tu boca de grana
jugosa manzana
que me habla de amores.

Granada, manola cantada
en coplas preciosas.
No tengo otra cosa que darte
que un ramo de rosas.
De rosas de suave fragancia
que le dieran marco a la virgen morena,
Granada, tu tierra está llena
de lindas mujeres,
de sangre y de sol.

Mas porque é que tem de ser assim? Ou seja...porque é que eles estão mais perto de ser felizes do que nós?
Trabalhamos mais...somos nação há mais tempo...temos ruas mais limpas...pagamos mais impostos... temos café mais barato!
Talvez eles se ocupem do essencial... só! ( Solo!)
Por isso é que Colombo foi visto por Isabel como uma oportunidade, enquanto nós ficamos mesquinhos a olhar o nosso umbigo e a sonhar com pimenta!

9.8.08

Reagrupar...


A Cohorte não debanda...reagrupa! com ao calor foi para Baetica...

um reencontro de ideias e maneiras de estar...

1.8.08

4 Agosto

daqui

Se calhar o Verão não foi feito para pessoas como eu...ou seja, pessoas receosas, que recusam as paixões, com receio de abrir a porta a sentimentos mais fortes, daqueles que não se eclipsam na manhã seguinte ou no Outono, que todos sabemos virá depois do Verão, mesmo que dure muito tempo...ou que seja muito quente!