30.6.08

Julho, Rancores de verão I


Este não foi seguramente um amor, nem de verão nem de coisa nenhuma!
Devo ter comido para cima de 100 caixas.. o que não nos mata...deixa-nos muito mal!
Uma antevisão do que estava para vir...
Teve a virtude de moldar vontades, de refrear apetites...
Nunca percebi como é que as latas apresentavam oxidação por dentro...e por fora não. Também nunca percebi como é que o Zé Dinis comia as dele e as nossas...( Que é feito de ti, Sr Dr?)

29.6.08

Julho, Amores de verão II

OTOP...
Calor, muito calor, da serra e dos amigos...
Como é que o paraíso consegue ser tão quente e ter tão pouca agua?
Mas, mais vale ser conhecido pelas pedras do que pelos homens...
Sinto saudade dos que já faleceram e das fotos perdidas...

Julho, Amores de verão I



1 de Julho de 1952

Sob tutela do Subsecretariado de Estado da Aeronáutica é criado o Comando-Geral das Forças Aéreas que passa a exercer o comando unificado sobre as aviações do Exército e da Marinha. A nova organização das forças aéreas passa a compreender Forças Independentes e Forças de Cooperação. As Forças de Cooperação abrangem as Forças Aeronavais formadas com as unidades da antiga Aviação Naval) e as Forças Aeroterrestres. Considera-se este o marco da criação da Força Aérea Portuguesa como ramo independente.

27.6.08

Coconino County... 2008



Nesta BD de 1922, George Herriman, retrata uma povoação com governantes corruptos, que gastavam o dinheiro publico a importar areia para o deserto, no intuito de fazerem obras faraónicas, ... agentes de autoridade manietados pela justiça, ... e um rato delinquente que agia com a certeza da impunidade!
Saliento o pormenor de que quando o guarda "Pupp" finalmente conseguiu prender o rato "Ignatz" e após julgamento leva-lo para a cadeia, esta não estava acabada...
( Qualquer semelhança com uma nação Ibérica em 2008 é pura coincidência)

17.6.08

Em tempos antigos...

Em tempos antigos, aqueles que são descritos como hábeis na guerra tornavam impossível que o inimigo reunisse a vanguarda à retaguarda; que os seus elementos, tanto grandes como pequenos cooperassem mutuamente; que as boas tropas socorressem as más e que os superiores e os subordinados se apoiassem uns aos outros.


A arte da guerra, Sun Tzu

15.6.08

Em tempo de crise, de bloqueios para impor vontades, o meu pensamento vai para os mais pobres, os miseráveis, os 2,4 milhões de cidadãos com reformas abaixo dos 300 Euros mês.
Por esses não há bloqueios, paralizações, sindicatos aos berros... manifs. em S.Bento ou palavras caras dentro das camaras.
Em tempo de crise, vem a publico a noticia da EDP que vai passar a debitar aos consumidores valores relativos a dividas incobráveis, sendo assim "diluídas" pelos pagantes.
Estranha solidariedade esta.
Há os que pagam...pelos outros.
Curiosamente não vejo vontade de repartir pelos bons clientes os lucros acumulados.
( 907,3 milhões de Euros)
Afigura-se como um precedente perigoso, neste estado sem politicas sociais, onde o leite paga o mesmo de IVA do que a Coca-Cola.

http://diarioeconomico.com/edicion/diarioeconomico/nacional/empresas/pt/desarrollo/1097755.html



14.6.08

E a culpa de quem foi?


Mais do que á bravura de Wellesley e das tropas da coligação anglo-prussiana, a queda de Napoleão em Waterloo ( 18 Jun 1815) deveu-se ao mau juízo de um só homem:
O Marechal Michel Ney.
A sua precipitação no avaliar dos movimentos do IN, o subestimar das forças do adversário, o persistir no erro após avisado, bem como o não ter constituído reservas, levou as tropas imperiais á desgraça.
Após avaliação do sucedido, pediu mais homens a Napoleão, que após ter sacrificado a guarda, não lhe pode valer.
Apesar da sua grande bravura, valentia e coragem em campanhas anteriores, (que lhe tinham valido o cognome " O bravo dos Bravos") o erro cometido valeu-lhe ser preso, tendo assumido as culpas em julgamento e dado ele próprio a ordem de fogo ao pelotão que o fuzilou.

13.6.08

Voltas do mundo...

Coincide a apresentação dos resultados do referendo, com a decapitação de Wat ( Walher) Tyler a 627 anos.
Parecem ser actuais , nestes tempos de globalização, os valores que levaram as rebeliões camponesas , contra a servidão e o abuso dos senhores feudais, que culminou com a ascensão de Henrique de Lancaster ao trono, em 1399, com o título de Henrique IV.

6.6.08

Escuteiros...a que gente entregamos os nossos filhos?


A quem entregamos os nossos filhos? Aos Escuteiros?

LS, que tinha sido em tempos do século passado escuteiro e dirigente do CNE, achou por bem levar o seu filho SS para os escuteiros.

Foi para o agrupamento 61, Santa Maria dos Olivais, Lisboa, onde era chefe de Agrupamento JC, antigo colega de LS.

Passado cerca de um ano, JC deixa o cargo, tendo sido eleito GF, começando pouco depois as quezílias com o Pe IB, assistente do agrupamento.

Em resultado disso, os chefes que não se reviam nas atitudes do Pe IB abandonaram o agrupamento, ficando assim o mesmo sem dirigentes.

( Abandonaram CP, GF, LG, CA, SP, PN, e SMN)

Para não perderem a posse da sede que estava protocolada com a CML, IB desencantou AN, chefe do núcleo, e antigo chefe no 61, que veio assumir a chefia e tentar manter o agrupamento aberto, com a ajuda dos caminheiros, que poderiam ser mais tarde chefes. ( Boas vontades não colmatam falhas estruturais!)

Ao recomeçar o ano escutista, numa actividade mal enquadrada, mal planeada e mal vigiada, SS com 10 anos, de olhos vendados, é deixado ao abandono, dá uma queda, de cerca de 4 metros tendo fracturado o fémur, sem que ninguém tivesse dado pela sua falta.

Pasmam-se os pais ao imaginar que os vossos filhos de 10 anos são largados na serra de Sintra, de olhos vendados sem que ninguém esteja a velar por eles ou a precaver os riscos… ou seja o tipo de jogo que pode ser feito num court de ténis vedado, ou num ginásio, foi feito numa serra, com acidentes naturais não delimitados ou balizados e sem monitores suficientes para não perderem de vista todos os participantes.

Esta situação foi denunciada pelos pais de SS ao assistente de Núcleo NA, ao chefes Regional JCO e Nacional LL, ao assistente nacional JN, bem como a um tal conselho jurisdicional e fiscal, que nunca se dignaram a dar resposta a questões pertinentes:

Cumprem os escuteiros os seus próprios regulamentos acerca da formação e qualidade dos chefes e do enquadramento dos miúdos nas actividades ou aquilo anda AD-HOC?

Cumpre os regulamentos a hierarquia católica ao agir com espírito Dominicano, a acusar e nunca a querer conciliar, cega nas suas decisões, mesmo que delas venham a resultar vitimas inocentes, não punindo os maus chefes ( leia-se maus tecnicamente) mas que não fazem ondas…

Terá essa organização seguros capazes de cobrir estes riscos bem como a irresponsabilidade dos monitores, caminheiros dirigentes e outros ou os pais como LS estão abandonados pelo movimento ao qual confiaram os seus filhos?

Ou será que tem pelos mínimos…só para dizer que tem?

Passados 3 anos e tal, com 3 operações, sofrimentos e dores imensuráveis, aulas perdidas, noites perdidas, dificuldades de todo o género, LS comenta que só houve encobrimento, desviar de olhos e fugas por parte quer da hierarquia do Corpo Nacional de Escutas, quer por parte dos responsáveis directos… nem sequer um simples “querer saber como vai passando”…

Que dirigentes e assistentes são esses que não se importam com as perdas que sofre o movimento?

Que “Corpo” é esse que assiste impávido ao amputar dos seus "membros"?

Que “Amigos de todos e irmãos de todos os outros” são esses?

Que "honra" poderão inspirar os escuteiros á comunidade escolar e aos amigos da familia do SS e a todas as pessoas que sabem do sucedido?

Pensem bem com quem vão deixar ir os vossos filhos…